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A Câmara Municipal do Porto e a construção do espaço urbano da cidade (1820-1860)


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Carvalho, Luciano Simões de
1839-07-17
Ofício do diretor do Trem, requisitando novamente o conserto da lingueta por detrás de Monchique.
¶ Ofício de Luciano Simões de Carvalho, propondo várias condições para tomar a empresa das obras do matadouro e do cemitério.
¶ Oficiou-se ao juiz eleito de Miragaia a fim de intimar os proprietários da Rua da Esperança para tirarem os degraus de pedra junto às portas.
1839-09-11
Ofício de Luciano Simões de Carvalho, no qual se propõe a tomar a obra da conclusão do matadouro em Paranhos, com as condições apresentadas pela Câmara.
1839-11-27
Ofício de Luciano Simões de Carvalho, declarando que não tomava sobre si a empresa do matadouro público, visto que não tinham sido aceites as condições que havia oferecido.
1840-02-08
Foi presente o requerimento de Luciano Simões de Carvalho que pretendia ser autorizado para mandar litografar a planta da cidade, de que fora incumbido pela Câmara precedente. Deliberou-se fosse autorizado para aquele fim, declarando contudo o Presidente ser de opinião contrária a tal autorização.
1845-04-30
Ofício de Luciano Simões de Carvalho, pedindo o pagamento da quantia de 18$700 réis, que se lhe devia de despesas feitas no edifício do matadouro.
1846-07-08
Ofício do engenheiro Bigot, oferecendo-se a fazer gratuitamente a experiência do asfalto nesta cidade, em qualquer lugar que a comissão escolhesse. Deliberou-se aceitar-se a proposta e que oportunamente se indicaria o lugar para a experiência.
¶ Ofício de Luciano Simões de Carvalho, pedindo o pagamento da quantia de 18$700 que se lhe devia, importe de consertos feitos no matadouro das Fontainhas.
1847-03-31
Constando por ofício e parte dirigida ao vereador fiscal que Luciano Simões de Carvalho tinha arbitrariamente mudado, o lampião que se achava no cunhal da casa n.º 26 da Rua 24 de Agosto, para o muro que há pouco mandara fazer a fim de tapar um terreno em frente do seu prédio, e que o mesmo lampião se achava mal colocado, não só por estar muito baixo e oferecer por isso embaraço aos carros que por ali transitam carregados de palha, ou outros objetos volumosos, como também por não poder facilmente ser custeado. Ordenou-se ao fiscal interino da iluminação pública que imediatamente fizesse tirar aquele lampião e os ferros dele, recolhendo tudo à Casa dos Paços do Concelho.
1848-11-08
Ofício do juiz eleito de Massarelos, instando pelo conserto da Rua de Vilar, junto à Ponte. Resolveu-se mandar examinar "pelo mestre das obras públicas do respetivo distrito".
¶ Deliberou-se mandar tapar a boca do cano das vertentes da fábrica de Luciano Simões de Carvalho, que desagua sobre o terreno público junto à capela de Fradelos.
1848-12-13
Deliberou-se que gradualmente se pusessem a lanços as obras públicas do Município, designando-se desde logo a obra do calcetamento e aqueduto da rua desde o Largo de Santo António do Bonjardim até ao Chafariz de Vila Parda, para ser arrematada a quem por menos a fizesse, recomendando-se aos mestres das obras públicas que confecionassem as condições para a obra, designando-se o dia 27 do corrente para a arrematação.
¶ Oficiou-se ao governador civil para que "fosse permitido o enterramento de cadáveres nos claustros do Colégio dos Órfãos, visto ser o produto dos enterramentos a primeira verba de receita daquele estabelecimento" para sustento, educação e ensino dos alunos, concedendo-se a faculdade referida a exemplo do que a outras corporações tem sido praticado, pois, de outro modo, a Câmara "se veria no apuro de fechar aquele estabelecimento, declarando-lhe, por esta ocasião, que os enterramentos que ali se faziam, eram, com pequenas exceções, de cadáveres de anjinhos".
¶ Em resultado da vistoria a que se procedeu no dia 11 do corrente no sítio de Fradelos, sobre o cano de despejo de águas de enxurro e da fábrica de sola de Luciano Simões de Carvalho, que, da parede de seu prédio, Quinta do Castelo, desaguava sobre o terreno público, produzindo exalações insalubres, deliberou-se que o dito Luciano Simões de Carvalho fizesse um aqueduto desde a sua testada, a desembocar na viela, capeado por cima, tirando toda a comunicação com as águas do lavadouro, e mais deliberou que em todo o cumprimento da viela se fizesse um rego escoante de todas as vertentes, sendo a despesa feita entre o dito Luciano e a Câmara.
1850-11-14
Do comandante geral da Guarda Municipal, declarando que, tendo projetado reduzir a forma regular quatro das seis janelas do quartel com frente para a Praça dos Ferradores, mas como não pudesse efetuar esta obra sem licença da Câmara, por isso a solicitava precedidas as solenidades do estilo. Deliberou-se responder (tendo sido ouvido previamente o arquiteto) que nenhuma dúvida havia na concessão e expedição da licença, "uma vez que as novas janelas ocupem o local das frestas atuais e se guardem as dimensões das três janelas regulares que já lá existem".
¶ Do fiscal da iluminação pública, informando o requerimento de Luciano Simões de Carvalho que pretendia fosse colocado um lampião à porta da sua fábrica. Deliberou-se deferir ao requerimento, assinando o requerente termo de o colocar e acender à sua custa.